A MORTE – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

A MORTE

A morte espreita quieta na noite tão fria
Enquanto a chuva molha o mundo ao seu redor
Não há ninguém que possa andar com alegria
Porque a escuridão teima em distribuir dor…

A morte de roupagem negra e tão sombria
Não escolhe lugar, e por onde ela for
Levará destruição, perdas louca sangria
Como uma ave de agouro intenso e grande rancor

A morte passa e lenta e fria vai jogando
As suas garras esguias sofrimento causando
Sem olhar qual pessoa deixou de existir.

É por isso que nunca devemos deixar
De procurar viver bem, devemos amar
Devemos procurar c’a morte competir.

Ilustração de Ramon Lima Brandão “DEPOIS DO NADA”.

            

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Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

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