Era uma noite sombria
Era uma noite tão fria
Era meio do inverno
E eu buscando,
Querendo, caminhando
Talvez, para o inferno!
A noite nada dizia
Na sua neblina muito fria,
Mas o coração palpitava
Eu continuando o caminho,
Olhando, procurando, mas sozinho,
O desejo, a ira, tudo da boca saltava!
A noite ainda continuaria
Levando sua névoa densa e fria
Para, não sei onde, em frente
E eu também seguindo a direção
Que a alma, mais que o coração
Ditava pra seguir somente.
A noite fria me levará
Para aonde não sei. Chegará
Aos confins de um pesadelo
Que me destrói pouco a pouco
Me transforma em mais um louco
Correndo pelo frio em pelo.
Foto: http://bubuhdulce.blogspot.com.br/2012/09/noite-fria.html