Meu corpo,
Na aura vibrante do infinito,
Se excita em sonhos e desejos
E se comprime e se cala…
Meu corpo,
No silêncio constante, depois do grito,
Se confunde em carícias e beijos,
Se torna macio, mas não fala…
Meu corpo,
Talvez por tornar-se um mito,
Se encontra entre sons e harpejos,
Na vibração da luz e tanta apagá-la.
Meu corpo,
No momento de ser infinito,
Sente falta de carícias, feridas e beijos…
A minha vontade: – é preciso novamente sufocá-la?