NO MEU RITMO – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

NO MEU RITMO

Eu amo e desamo

Com a mesa facilidade

Que eu visto ou tiro uma camisa.

Eu amo de acordo com a minha necessidade de amar.

Eu amo e sofro por amar, sofro por não ser amado,

Até que o sofrimento seja do meu interesse…

No meu ritmo.

 

Eu amo e desamo,

Como já fiz milhões de vezes,

Como já me permiti abrir o coração.

Como já me deixei levar por um par de coxas,

Uma boca bonita, um sorriso cativante,

Ou um peito onde bata um coração

No meu ritmo.

 

Eu amo e desamo,

No momento que me interessam

O contato físico, o calor dos corpos,

A doçura de uma palavra,

A força de um abraço quente e apertado.

Eu amo e desamo

No meu ritmo

 

E é no meu ritmo

Que as coisas caminham

Devagar ou depressa como eu permito

Mas continuam em frente

Com amor, nunca com ódio,

Às vezes com desamor,

No meu ritmo.

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Artur Laizo Escritor

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