A gente passa o dia cheirando tudo,
Experimentando tudo para ver se tem gosto.
A dúvida, sempre a dúvida…
O corpo dói,
Não é pela falta de exercícios,
Não é pela inatividade,
Talvez seja pela adnamia,
Pela falta de energia…
Calor, frio, calor… Febre?
A gente mede a todo tempo,
O termômetro mostra o valor,
A gente não acredita.
Será que o paladar continua?
A gente come outra coisa…
Enjoos, mal estar, náuseas…
O corpo todo responde à infecção,
Mas responde mal.
O intestino desarranja e o enjoo continua.
Levantar o braço para pegar alguma coisa…
Mudar o canal da TV que está ligada…
Dói!
Aliás, o que passa na televisão não interessa.
A gente desidrata,
Tomar água também dói,
A garganta dói.
Respirar está difícil,
O ar não entra, o ar não sai,
A mente está na corda bamba
Entre a lucidez e a escuridão…
A luz presente incomoda os olhos,
A gente fecha os olhos,
Sente que alguém tenta ajudar…
O ar extra que entra pela boca, nariz,
Não chega onde deve chegar…
Os sons começam a não fazer sentido,
Parece que estão mais baixos,
A dor, no braço, uma espetada ruim, queimação,
A dor no corpo,
A sensação de morte, as luzes, os sons…
Todos diminuem
Quando um cano imenso
Entra pela boca a caminho da traqueia.
Silêncio! Escuridão!
Maravilhoso!
Perfeito!
Todos deveriam lê -lo!
Encantada!!
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Muito obrigado. Que bom que você gostou.
O silêncio e a escuridão bem relatados neste momento de dor e aflição. Tudo resumido em versos que tocam de maneira especial a nos fazer também sentir quase que na pele estas sensações. Deus contigo e conosco. Seguimos confiantes.
Muito obrigado pelo comentário. Sempre Deus.
Triste, mas real, esse vírus não é uma gripizinha que os pobres não pegam.
Temos que nos cuidar mesmo e cuidarmos do próximo.
Deus nos ajude.
Continue se cuidando, fé
Muito obrigado pelo retorno e pela vibração positiva. Continuemos nos cuidando.
Existe fazer tambem poema desta maldita. Surpreendente. Que dor
Gostei muito.
Muito obrigado pelo comentário. Estamos na luta.