Nem o vinho, nem a música,
Nem mesmo a onipotência do “eu”,
Alegram-me a noite vazia,
Que o vazio preenche…
Há um vácuo na vida cheia de tudo,
Repleta de boas coisas e coisas fantásticas.
Há o imenso silêncio
Que me perturba,
Que me maltrata…
Não importa o vinho, nem a música…
Há o “não ter feito”.
Há o “deixei passar”.
Há o silêncio,
silêncio,
silêncio…
Há o ser que chora
E não consigo quebrar o silêncio
com meu pranto…