SONETO DA MORTE – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

SONETO DA MORTE

Talvez a mais esperada dentre as criaturas
Seja menos temida a cada novo porto
E com o passar do tempo e quanto mais a aturas
Seja a amiga e te dará alento paz e conforto.

Talvez a tão temida e feia sombra escura
Seja menos sombria e fria nas alturas
De quanto mais vivemos e tanto mais torto
Seja nosso caminho, mais bela e mais pura…

Então, a morte, amigos, porte derradeira,
Aquela que põe fim, vem e devassa tudo,
Tolhe os sonhos e deixa frio, morto e mudo

O coração calado de forma certeira,
É no momento triste a única saída
Não importa foi boa ou foi ruim a vida!

         

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Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

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