Eu não quero mais bocas devassas,
Não quero mais corpos desconhecidos,
Não quero mais calor estranho,
Não quero mais sair às ruas, à noite,
À caça, procurando mais uma vítima…
Não quero mais, andar por aí
Sem querer aceitar,
Aceitando o que não quero…
Talvez a fome, a necessidade de me alimentar…
Talvez a necessidade de energia…
Hoje estou só! Quero-o assim!
Prefiro até ao contato mavioso de outros corpos,
Essa solidão gelada…
Por que estar só?
Preciso. Quero. Mas não desejo…
Foto: http://sintoniza.com.br/2015/12/lista-reune-os-melhores-filmes-de-vampiros/