POEMA A VINÍCIUS DE MORAES (09/07/1980) – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

POEMA A VINÍCIUS DE MORAES (09/07/1980)

Ah! Quem dera se te fosse dada a eternidade

E se entre nós continuasses a dizer coisas belas…

Ah! Quem dera se se pudesse ver sempre o teu rosto

E teus murmúrios a melodiar-nos a vida…

 

Por que será que a morte tão vil e traiçoeira

De nós te levou? Tu que sempre nos mostravas

O mais puro enleio de amor numa canção?

Não creio que soubesse a bruxa, quem levava,

 

Ou talvez a morte, por seu egoísmo

Quisera roubar de nós tua presença

Pra aquecer sozinha o frio coração nas tuas palavras…

 

Mas estarás sempre entre nós cantando,

Dizendo alegrias. E se morrestes hoje é apenas

Porque hoje não é sábado!…

Coisas da Noite, 1997.

Sobre o autor Ver todas as postagens

Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quase quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *