A ROSA – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

A ROSA

A terra se abre generosa
E produz roseiral frondoso.
A planta cresce com a força da natureza
E enfim,
Botões de flores se anunciam.
O pequeno bebê se insinua
Aos olhos de quem o espera.
Esse bebê botão
Em pouco tempo
Torna-se,
Cheio de energia,
Naquele adolescente lindo
Que encanta a todos
Pela beleza,
Pela energia…
Muitos botões
São ofertados aos amores,
Cada cor um significado…
E a vida segue,
A rosa se abre,
Enfeita jarras
Ou jardins.
As pele daa flores, lisas,
Enrugam-se,
Amarelam-se,
Mancham-se
E ao menor vento da madrugada
Começam a se desprender
E caem,
E morrem,
E desaparecem
Para novos botões surgirem,
Novos seres cheios de vida,
Novas vidas que continuarão
Mantendo a vida no nosso planeta.
Como botões,
Rosas,
Roseiras,
Precisamos dar valor a vida
Antes de começarmos a desfolhar.

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Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

1 comentárioDeixe um comentário

  • Que lindoooo! Somos como botões, em aprendizagem constante e se não valorizarmos a vida, vamos murchando até morrermos como a rosa. Amei o desenrolar e o comparativo entre os botões bebês até chegar a rosa adulta.

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