GRIPE – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

GRIPE

Meu corpo dói
E não é por amar você.
Me corpo reclama
E não é pela sua presença.
Meu corpo não quer nada,
Hoje, nem mesmo você.
A mão escreve,
O cérebro pensa,
A arte dentro de mim
Quer explodir de alguma forma.
Mas essa moleza,
Essa apatia
Provocadas talvez pela febre,
Talvez pela congestão nasal
Esse catarro constante,
Não me deixa fazer nada.
Sempre quero amar você,
Hoje, não dá,
Quero sempre a sua presença,
Hoje, quero ficar sozinho .
Sozinho, quieto,
Passando por madornas
E apenas respirando.
Hoje, está tudo muito difícil,
Mas nem mesmo a gripe
Me impedem de escrever,
De explodir no papel
O que o cérebro não consegue conter.

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Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

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