A MORTE DA FERA – CAPÍTULO XIII Artur Laizo Ouviu-se um uivo tremendo, Assustando a escuridão, Ele estava percebendo Na boca, seu coração. O lobisomem gemendo, Acusava a posição, Mesmo Paulinho não vendo, Atirou na direção. O lobo tentou correr, Não tendo onde se esconder, Foi novanente alvejado. Caiu com a bala de prata, Se...
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TIRO NO ESCURO – CAPÍTULO XII Artur Laizo Aproveitando o lugar, Descampado, todo aberto, Ouviu a fera fungar Sabia que estava perto. Para lá foi devagar, Não havia lugar certo, Nada para ele apegar Ele estava descoberto. Ouviu rosnar abafado E calor bem ao seu lado, Era a fera com certeza! Com a arma, ele então, Atirou na...
A TRANSFORMAÇÃO – CAPÍTULO VIII Artur Laizo Reforçaram a prisão Esperando a cheia lua, Quando era a transformação, Ficando fora da rua. Matava sem compaixao, Por necessidade sua, No fundo do coração, Uma dor, intensa e crua. Não queria ser assim, Homem normal outrossim, Mas portava a maldição. Toda noite, a lua plena, O...
CAPITULO I – NA MADRUGADA Artur Laizo No meio da madrugada, Quando o silêncio é intenso, Mesmo a rua enluarada, Esconde um pavor imenso. Se nessa hora, apavorada, Mesmo o amante mais pretenso, Teme pela namorada, E caminha muito tenso. Ouve-se, então, grande grito, De um coração muito aflito, Que o fez sair correndo. Sentimentos o...
Maria Alice saiu de casa às vinte horas em ponto. Queria estar no centro da cidade antes que os amigos chegassem ao lugar onde combinaram de se encontrar. Vestida de preto da cabeça aos pés, a ruiva deixou os cabelos longos e lisos soltos nas costas. Portadora de grandes olhos azuis de uma sagacidade imensa, ela estava radiante naquela...