TRAJETÓRIA LEGAL!
Saí de casa sexta-feira – dia de tomar vinho na sala, ver TV italiana, acordar tarde no sábado -, debaixo de muita chuva, para ir dar plantão no CTI da Santa Casa. Estava cobrindo férias. Cheguei, bati ponto e entrei no CTI. O médico que já havia gozado suas férias, estava de volta e não era mais meu plantão. Mas eu bati ponto. E aí? Não sei. Voltar pra casa. Muito bom. Sai correndo, passei no supermercado e, enfim, vinho na sala de casa. Um queijo para acompanhar e vimos “The Voice Senior” na RAI. Excelente!
Acordei cedo no sábado – sábado, dia de dormir até mais tarde – e depois de tomar banho, café peguei a mala e um taxi e fui para a rodoviária: estava indo para o Rio de Janeiro. Cheguei na rodoviária e o cara do guichê me disse:
_ Ih! Né aqui não, moço. É la no shopping.
Pensei: “Não vai dar tempo”.
Outro taxi e novamente saí correndo. No caminho pensando em desistir, em arrumar desculpas para não ir – não consegui arrumar desculpas a semana toda, arrumaria em quinze minutos? Impossível, só mesmo perdendo o ônibus.
O taxista, um senhor de poucas palavras ainda me disse:
_ Tomara que eles atrasem a saída uns minutos.
Pensei de novo: “Não vai dar tempo”.
Deu tempo! Mala no bagageiro. Sentei-me no meu lugar e ainda rezei agradecendo. “Deu tempo”, pensei.
Enfim, estou dentro do ônibus a caminho da XX Bienal de Livro do Rio de Janeiro. Vou lançar daqui mais tarde o DIÁRIO DO CONFINAMENTO.
Que Deus continue protegendo a todos nos!
BIENAL DO RIO DE JANEIRO – PARTE 1
