POESIAS – Página: 3 – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

Categoria -POESIAS

O LOBISOMEM XI

A FLORESTA – CAPÍTULO XI Artur Laizo A floresta era tão perto, Mas o cheiro tão intenso, Mostrava que ali por certo, Estaria um lobo imenso. Naquela hora tão deserto, Um caminho, um rapaz tenso, Que chegou em campo aberto Com um nevoeiro denso. Onde estás? – gritou Paulinho, Pois não estava sozinho, Não via o seu oponente. O...

O LOBISOMEM – X

O PLANO – CAPÍTULO X Artur Laizo Era noite e lua cheia, Ele não continha a espera, Sabia que era tão feia, Mas não sabia quem era. O seu plano era uma teia, Programado, uma quimera, A liberação da aldeia, Era o que sempre quisera. Armas em punho, esperança, Sua vida entre a balança, Vida e morte não sabia. Quando a lua...

O LOBISOMEM – IX

DOR INFINDA – CAPÍTULO IX Artur Laizo Paulinho sofria ainda, Com a morte da sua amada, Daria a busca por finda, Concluindo sua caçada. Ouviu que uma mulher linda, Também fora assassinada, Na alma sua a dor infinda, Com a vingança esperada. Água benta, cruz e prata, Coisas que a fera mata, E razão bem mais que sorte, Esperava se...

O LOBISOMEM – VIII

A TRANSFORMAÇÃO – CAPÍTULO VIII Artur Laizo Reforçaram a prisão Esperando a cheia lua, Quando era a transformação, Ficando fora da rua. Matava sem compaixao, Por necessidade sua, No fundo do coração, Uma dor, intensa e crua. Não queria ser assim, Homem normal outrossim, Mas portava a maldição. Toda noite, a lua plena, O...

O LOBISOMEM – VII

A FUGA – CAPÍTULO VII Artur Laizo Por isso, mesmo trancado, Sofria grande tensão, Não sabia se fechado, Ficaria no porão. Um amigo com cuidado, Trancava sempre o portão, Cadeado e ferro lacrado, E perto ficava não. Um dia, quando chegou, Na manhã, ele encontrou Cela aberta, destruída. Esperou o seu amigo, Não corria mais...

O LOBISOMEM

A FERA – CAPÍTULO VI Artur Laizo Essa fera tão peluda, Olhos grandes amarelos, Uma figura troncuda, Cometendo seus flagelos, Na transformação aguda, Rompia todos os elos, Rosnava, a fera taluda, Até a morte, seu telos. Sempre na manhã seguinte, Esrava nu, sem requinte, Coberto de sangue vivo. Não sabia quem matou, Nem mesmo por onde...

O LOBISOMEM

LIBERTADO – CAPÍTULO V Artur Laizo Um homem da sua cidade, Conhecido pela gente, No peito grande maldade, Pois trazia uma semente. Nas noites de claridade, Com a lua eloquente, Se transformava, é verdade, Numa fera tão doente. Não continha seu instinto Apesar de homem distinto, Se trancava em sua cela. Poucas vezes, libertado Quando em...

O LOBISOMEM

CAÇADOR – CAPITULO IV Artur Laizo E de lobos, caçador, O melhor acabou sendo, Mas devido a tanta dor, O seu ódio ia crescendo. Ouviu relatos, pavor, De tanta gente sofrendo, Lua cheia, um horror, Muitas vidas se perdendo. Viajou por muitos prados, Vilas, roças, povoados, A procura do inimigo. Apesar de cuidadoso, Tão sagaz e...

O LOBISOMEM

O IRMÃO – CAPITULO III Artur Laizo Um amigo e companheiro, Paulinho sempre amparado, Seu irmão, caminhoneiro, Trabalhador dedicado. Tentou convencer, certeiro, Ao seu irmão obstinado Loucura de aventuereiro, Devia deixar de lado. O medo de Juvenal, Era expor o irmão ao mal, Correndo risco de morte. Apesar do esforço todo, Com alma...

O LOBISOMEM

VINGANÇA – CAPITULO II Artur Laizo Algus anos, solidão, Sua busca era incessante, No ferido coração, Vingança, sonho constante. Onde achar grande vilão, Ele aos céus tão suplicante, Seguia em desilusão, Sofrendo a perda da amante. Não sentiu tamanha dor, Na visão do seu amor, Tendo o corpo estraçalhado. Há de a fera...