Estou na 5 Feira Literária de Resende, no Estado do Rio de Janeiro. O local está lotado nesse momento de adolescentes bastante barulhentos, cheios de energia e hormônios. Já teve momentos de espaços vazios, como já tivemos momentos de “smurfs” – aquele bando de criancinhas de menos de quatro anos, ou beirando a tanto, todos de roupas iguais e de mãos dadas para não se perderem e causar uma crise histérica nas loucas das professoras que os trazem para um lugar desses achando que tudo vai dar certo. Acho que Deus olha pra baixo e dá certo quase sempre.
É o quinto ano dessa festa muito boa que congrega autores dos temas mais variados, shows de música, dança, teatro, performances variadas nos quatro dias de evento.
Como a Feira Literária de Resende, temos várias outras no país inteiro. Algumas maiores, algumas menores, o objetivo é sempre o mesmo: divulgar a literatura.
Esse trabalho árduo – divulgar a literatura – é muito importante para desenvolver na população o hábito da leitura e o contato com quem escreve e produz.
Rever amigos é outra coisa boa que acontece nessas feiras. Muitos escritores de vários locais do país se encontram nas feiras – imaginem nas Bienais do Rio e São Paulo! Esse ano estarei na Bienal do Rio no primeiro fim de semana participando do lançamento de quatro antologias das quais faço parte.
Enfim, estou aqui com cinco dos meus livros, divulgando meu trabalho, divulgando meu blog e realizando um trabalho extremamente prazeroso.
Quem não divulga o seu trabalho, não divulga seus livros, jamais vai conseguir ser chamado de escritor. Eu, pois é, tem gente que nem sabe que eu sou médico. Tem gente que só me chama de “Vampiro”. Não sei nem porquê!