O GRITO – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

O GRITO

 

Sinopse: De que maneira entendemos a homossexualidade?

Trata-se de um fenômeno natural e harmônico com a divindade, e que necessita somente de esclarecimento e compreensão, ou uma prática abominável, pecaminosa e condenada por Deus? Seria considerada doença, anormalidade, falha da natureza, ou apenas um ato de amor?

Essas perguntas que nos dias de hoje ainda ecoam e que geram tanta polêmica, intolerância e incompreensão são tratadas no romance O GRITO – Uma história de amor e preconceito.

Eu tive o grande prazer de conhecer o autor do livro O GRITO, Wilson Costa,autor-do-grito na III Feira Literária de Rio Novo e ele me pareceu uma pessoa espetacular. Li o livro e não poderia deixar de dizer que também o livro, como o autor são ótimos. Vale a pena ler O GRITO.

Resenha: Em O Grito: uma história de amor e preconceito, temos a história de dois casais homossexuais, Fausto e Arturo, Sara  e Anita.

Arturo e Fausto se conhecem durante um tratamento psicológico, se tornam grandes amigos até que uma paixão invade o coração de Arturo, levando o rapaz a sérios conflitos.

Sara e Anita se conhecem no metrô e passam a se encontrar com frequência. Alencar, primo de Anita e pastor evangélico, é apaixonado por ela e fará de tudo para afastar as duas, contando com o apoio de Albertina, mãe de Anita. No encalço de Arturo, está seu pai desencarnado, Adalberto, que nunca assumiu o filho, mas mesmo assim nutre sentimentos homofóbicos com relação ao rapaz.

Arturo teve uma infância difícil, pois perdeu a mãe Eloísa tragicamente e foi criado pela avó, pela tia e por Rangel, o qual ele achava ser seu pai biológico. Adalberto se une aos espíritos Clóvis e Milla e tentam derrubar Rangel, Arturo e seu psicólogo Sotero. Rangel e Sotero foram os assassinos de Clóvis e Milla numa outra encarnação. Já Anita e Sara eram primas na Espanha, no final da Inquisição, quando Anita era Berna e foi entregue ao Bispo Solano (Alencar), acusada de praticar feitiçaria.

A trama é empolgante e muito bem arquitetada. A narrativa é intercalada entre o presente e o passado dos personagens e momentos na colônia espiritual onde vivem a mãe e o avô de Arturo. Encontramos inestimáveis orientações doutrinárias, especialmente quanto a reencarnação e a Lei da Causa e Efeito.

De forma direta, clara e sem rodeios, dentro de uma visão espiritualista, a obra narra a trajetória de vida de Arturo e Fausto, Sara e Anita, dois casais que por caminhos distintos enfrentam, em razão de sua opção sexual, conflitos com a sociedade, suas famílias e com seus próprios medos.

 

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Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

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