Acredito-me mais maduro,
Mais cheio de razão.
– que merda o raciocínio! –
Acredito-me mais sério,
apto “alla vita”
E me encontro tão niño,
tão pequeno,
Tão mais preso a regras,
Tão mais ínfimo,
Tão mais pequeno que feliz…
Não me interessam
Tanto a razão,
a madureza,
a seriedade,
Mantenho-me na minha evolução…
– Evolução? –
Minha solidão companheira,
Meu vazio constante,
Minha cama fria…
Que me importa tanto a razão?