Se eu morresse amanhã
Parada cardíaca,
Respiratória,
Ou ambas…
Fulminante infarto agudo…
Não interessa muito como,
Preocupa-me o fato,
preocupa-me o ato,
preocupa-me o porvir…
O que farei com meus amores?
O que farão meus amores?
O que dirão de mim quando fechar meus olhos?
A quem deixarei meus bens?
A quem entregarei minha obra?
A quem convidarei pro meu derradeiro momento?
Não sei com quem gostaria
De passar meus últimos instantes…
Tomar chá,
talvez um bom vinho,
Assistir o por-do-sol, talvez o mais lindo,
Sorrir pro dia que termina,
Abraçar pela última vez
minha última noite…
Aguardar que uma brisa me busque,
Me tire dos braços de quem estarei amando na hora
E me leve em seus braços
Pros braços do eterno, n’algum canto…
Se eu morresse amanhã,
Com certeza estaria deixando o mundo,
Indo pra outra forma,
Continuar minha vida,
Fora deste palco,
Aguardando outra peça,
Pra de novo no teatro da vida,
Apresentar outro personagem…
– Que seja melhor que este!
Laizo, de Florença para a Dama Branca? Foi aquela saudade de lá que te trouxe aqui? Bonito post.
O tempo passa e para quem vai se aproximando da fita os pensamentos levam mesmo às perdas futuras.
Me fez refletir e responder às indagações – pertinentes – postas por você.
Numa coisa acredito: nenhum dos amores fica, vão todos conosco. Mas acho que é mais o meu desejo de que seja assim… É tanto o pedido enquanto caminhamos por aqui; perder afetos dói demais.
Bom fim de semana.
PS: deixei no meu blog a informação que você pediu.
Obrigado. Todos os nossos amores vão e estão dentro de nós mesmos. Adorei o comentário.
Ops! Corrigindo: “É tanto o perdido…”
hehehe
Obrigado. Que bom que gostou.