DEPREDAÇÃO DE MUNUMENTOS

Quebraram os braços da Henriqueta Lisboa.
Roubaram a pipa do Menino com a pipa.
Roubaram os óculos do Carlos Drummond de Andrade.
Pixam vários momentos pelo país.
Roubaram as mãos do Giovani Gávio na Praça do Bom Pastor.
Roubaram as letras do monumento na Garganta do Dilermando.
Eu não entendo!
Não consigo entender a “grandeza desses atos”. Grandeza, digo, porque deve ser assim que o (os) vândalo (os) que depredam monumentos e obras de arte veem o que fazem.
Qual a sensação que essas pessoas – com certeza, privadas de cultura – sentem ao fazer um ato semelhante?
Poder? Superpoder? Fodismo? O sujeito deve se sentir “o cara mais foda do mundo” ao realizar um ato de destruição semelhante e seu feito ir parar nos jornais e revistas do país, quiçá do mundo. Mas, ao chegar em casa, aquela peça não tem nenhum valor: não tem para o ignorante o valor que tem para quem conhece a história e, principalmente, os homenageados. Provavelmente, a solidão, a tristeza na vida dessas pessoas sejam fatores fundamentais que as levam a realizar essas agressões à arte e à paz mundial.
Eu sinto muito que isso aconteça e que a gente tenha que sofrer essas invasões na beleza e na harmonia de nossas cidades.
Só nos resta esperar que os responsáveis por essas obras de arte possam restaurá-las e outra vez e mais outra. Infelizmente, não conseguiremos modificar a mente criminosa que continuará fazendo esses atos vis.

Monumento à Henriqueta Lisboa – Savassi – Belo Horizonte.

Menino com a pipa – Monumento na Avenida Itamar Franco em Juiz de Fora – MG.

Monumento a Carlos Drummond de Andrade – Copacabana – Rio de Janeiro.

Monumento ao Jogador de Vôlei da Seleção Brasileira – Mãos do Giovani Gávio na Praça do Bom Pastor – Juiz de Fora – MG. (Nem deu tempo de se fazer um registro fotográfico)

Monumento ao Trabalhador na Garganta do Dilermando – Juiz de Fora – MG