SOB A LUZ DO SEU OLHAR – NANÁ BELLAVINHA – RESENHA – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

SOB A LUZ DO SEU OLHAR – NANÁ BELLAVINHA – RESENHA

Ano: 2019 Páginas:162
Idioma: Português
Editora: Gráfica Lafaiete
Projeto gráfico e diagramação: Cleonice Libânio e João Batista Bellavinha
Revisão: Marina Biagioni Marques
Capa: Obra artística de Sérgio Trajano

Naná Bellavinha, com sua poesia antropológica, extrapola emoções por meio de venturas e desventuras. Ela cria em suas linhas doces torrões a findar o amargor de tempos difíceis. Nossa poetisa frutifica sabores e alimenta nossa alma.
Assim como seu pai, nobre joalheiro, não se afastou do ofício de tecer peças de inestimável valor. Trocou o metal nobre pelas palavras e tece diuturnamente joias preciosas.
Imortalizada na história por sua obra, são presentes em sua lavra questionamentos sobre a sentença: “mulher sexo frágil”, pois expõe justamente o contrário e coloca o poder feminino acima de muitos bravos guerreiros.
Sorte a nossa termos essa grandiosa escritora a nos presentear com a sua obra.
Obrigado, Naná! (São as palavras do Presidente da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete – ACLCL – Moisés Mota, na contracapa do livro).

RESENHA:
Naná Bellavinha é uma mulher forte com uma trajetória de vida brilhante na sociedade de Conselheiro Lafaiete e nesse livro ela nos mostra o seu lado mais simples e mais romântico ao nos mostrar o amor “sob a luz do seu olhar”, ao nos perguntar: “Quem roubou meu sol?”
No livro está presente a sua infância, e não poderia ter outra capa que uma obra de Sérgio Trajano mostrando como era a sua casa branca e simples na rua Dr. Campolina, perto da ponte. Ela fala de sua vida na época, sempre lembrando da família que lhe deu a base para ser quem é. Ela é uma mulher voltada para a sua família que é o seu maior tesouro.
“Amigos passaram
pela minha vida
passaram unicamente.
Não ficaram.”
Passaram pessoas na sua vida que se foram de vez e nem um olhar para trás, nem uma lembrança ficou. Algumas pessoas fazem falta, outras não. É a vida a seguir em frente.
Nos diversos poemas do livro ela faz questão de homenagear amigos, familiares, conhecidos e pessoas importantes no cenário nacional. Ali desfilaram nomes como Ziraldo, Artur Ávila, Orlando Silva, Francisco Alves, Humberto de Campos, Machado de Assis, Castro Alves, Cristina Jardim, Alberto Libânio Rodrigues, Paulo Roberto Antunes, filhos Liliana, Cibele Aurora, José Fernando, pai, mãe, marido, enfim, ela não se esqueceu de ninguém.
Naná sempre lutou pela cidade e faz campanhas pela preservação e despoluição do ambiente, do rio Bananeiras, do cuidado com a vida e com a saúde de todos.
E nos questiona:
– E você, a quem daria uma rosa?

AVALIAÇÃO:
O livro é de uma doçura incomparável e prende o leitor do princípio ao fim.

AUTORA:

Naná Bellavinha nasceu em Conselheiro Lafaiete. É filha de Pedro Bellavinha Júnior e Aurora dos Santos Bellavinha. Leitora voraz escreve desde a tenra idade. Seu primeiro trabalho que chegou ao público foi uma poesia apresentada por Rolando de Souza na Rádio Clube no início dos anos 50. O sucesso foi imediato e contínuo, com trabalhos literários publicados em jornais e revistas, antologias e radiofonizados, até os dias de hoje.

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