CRIME – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

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VITÓRIA

(à Fernanda Montenegro) A xícara se quebrou Quando, no susto, Caiu ao chão: O tiro entrou no quarto. E ela chorou Se desesperou, Se lamentou. Ontem, o mato entrava pela janela, Hoje, não há mais mato, Há morte! Tiro! Susto! Ela se desesperou, Mas foi à luta. Observou, Gravou, Delatou, Não foi acreditada, Não foi ouvida Mas...

CRIME OU ACIDENTE?

O PACTO – PARTE 2 O senhor Jair se levantou da cama no escuro, ainda não eram cinco horas da manhã e não fez nenhum barulho. Descalço, saiu do quarto, pé ante pé para não acordar a esposa, setenta e dois anos, apenas três mais nova que ele, mas ela andava debilitada e ele não queria incomodá-la. Andou pela casa no escuro e foi até...