Alma pequena, sórdida, sem humildade,
Se sentindo potente, sempre soberana,
Que a todos com desdém não vê sua igualdade,
Com toda prepotência e soberba que emana,
Nesse mundo pequeno, a sua superioridade,
Arrasta seu caráter, de forma tirana,
Não deixando que vejas a felicidade,
Transformando você em coisa desumana.
Você não vive plena e não sente paixão,
Nunca sentiu amor, nem tem um coração,
Passa o tempo que tem, atraindo desgraça,
Criando e aumentando em si a couraça
Que a isola do mundo, e a faz muito mais triste,
Descobrirá um dia: você não existe!
Obs: Soneto Shakespeariano que é composto por 3 quadras e um dístico ou no formato apresentado.