DANÇAR – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

DANÇAR

EU assisti um programa sobre dança no sábado passado. Adoro dança, adoro dançar e acho fantástico mexer o corpo no ritmo da música. Acho que foi a única forma que eu tive onde consegui manter algum ritmo.
Eu acho que a dança é a forma mais sublime de encontro da alma com o corpo. Eu adoro ir para um salão de baile com ou sem muita gente e fechar os olhos e entregar o meu corpo à música.
Durante a fase da discoteca – anos 80 -, eu dançava. Dançava no mínimo três vezes por semana e sabia todos os passos novos de uma música. Teve uma noite, eu comandei os passos de todos os “dançarinos” do Sider Clube de Conselheiro Lafaiete. Quando parei, pela pausa do Conjunto “Os Escaravelhos”, eu estava me sentindo o próprio John Travolta – meu grande ídolo. Eu dançava em vários clubes da cidade no fim de semana e tinha parceiras de dança – que não eram minhas namoradas – em todos os clubes. Vida imita a arte, eu não vendia tintas durante o dia, mas queria ser o Tony Manero à noite.
Dançar é bom!
A dança acompanha o ser humano desde sempre. Desde que algum ancestral nosso bateu em alguma coisa criando um ritmo, alguém começou a dançar.
Há sociedades e religiões que proíbem a dança. Bobagem! Dançar não agride a nenhum deus que com certeza, criou também a dança
Dançar é bom!
Na minha vida de adolescente e adulto jovem, saíamos para dançar nos fins de semana. Era um prazer imenso. Hoje se se vai a um “baile” a menor área é a pista de dança. E as músicas atuais, nem sempre nos fazem querer dançar. Mas tudo bem, não é esse o nosso assunto.
O programa que assisti, basicamente falado em francês, mostrou a dança desde o século passado, o balé clássico, a dança na ponta do pé das bailarinas maravilhosas, até a dança atual e como o balé clássico influenciou e está presente na dança de rua. Que lindo! É muito importante entender essa evolução e essa história da dança.
O programa passou por países de língua inglesa, italiana, espanhola, portuguesa e é fantástica essa interação que o mundo moderno nos permite fazer. “L’importante est dancer.”
Muito bom exercício físico, a dança é um encontro de amor, encontro erótico, dançar faz bem.
Vamos dançar?

            

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Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

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