Está chovendo novamente!
Os rios transbordam e a agua invade
Invade ruas,
Invade casas,
Invade morros,
Invade planícies…
Chove até no mais seco sertão.
E essa chuva
Que deveria cair lenta
E molhar a terra,
Molhar as plantas,
Molhar o pasto,
Molhar o chão
E a alma de todos nós,
Hoje, chega com força,
Hoje, chega com destruição,
Hoje, chega sem piedade.
A chuva chega sem piedade,
Como também não tem piedade
O homem que devasta florestas,
Polui os rios,
Extingue animais,
Sem piedade.
O homem não tem piedade
Do planeta que mora,
Do planeta que vive,
Do planeta onde nasceu,
E de onde tira o seu sustento.
O homem é devastador
Para o planeta terra.
E o clima
E a terra
E os rios
E os mares
– Os animais não, coitados -,
Todos se revoltam contra o homem
E a destruição é certa!
Falta ao homem
Compreensão,
Conhecimento…
Falta ao homem
Acabar com a ganância,
Acabar com a necessidade de ter poder
E não poder suportar
Quando o planeta
Sem se aguentar,
Sem conseguir respirar,
Sem conseguir continuar
Sua vida feliz,
Quando o planeta não conseguir se segurar,
Ao homem só resta
Recolher os cacos,
Recolher a lama,
Recolher os corpos,
Chorar
– Não adianta reclamar -,
Ao homem só resta
Aprender a cuidar do que é seu
Para viver em perfeita harmonia
Com o Planeta Terra!
PLANETA TERRA

Amei !
Com que simplicidade grandiosa você trabalha com as letras! Seu trabalho,seu talento,seu dom maravilhoso, nos traz um prazer enorme ,com a leitura de suas poesias.
Parabéns dr Artur Lázaro !
Muito obrigado. Fico muito feliz que tenha gostado.