Na escuridão do meu caminho torto,
Levo os dias empurrando minha alma,
Por certo até, eu já esteja morto,
Sigo arrastando correntes, com calma…
Nessa escuridão desse fétido horto,
Talvez algum dia, com alguma palma,
Tenha alcançado algum simples conforto,
Mas, hoje, caminho só, sem vivalma…
Matei minha vida quando perdi tudo,
Quando te foste me deixaste mudo,
Me deixei perder, me pus a vagar…
Sozinho, depois que me abandonaste,
Sou morto-vivo, nada mais que um traste,
Morrendo e caminhando devagar…
Meu amigo ,
Lindo demais !
Parabéns pois amei esse seu poema !
Aguardo um comentário seu no meu blog tbm!
Muito obrigado.