FRANGO COM QUIABO – CRÔNICA

Hoje, o almoço foi “FRANGO COM QUIABO“. Apesar de ser italiano, esse é o meu prato preferido. Adoro comer essa iguaria com arroz branco e angu – importante que seja angu de fubá de moinho d’água, ou seja, fubá grosso.
A origem do frango com quiabo é Minas Gerais, desde o século XIX. Nessa época, o estado tinha dificuldade em trazer dos grandes centros da época – Bahia e Rio de Janeiro -, outros alimentos.
Hoje, em Minas Gerais, vários restaurantes servem o prato e cada um tem a sua receita. Há quem frite o quiabo antes para diminuir a “baba”, há quem faça separado – eu acho um absurdo – e, há quem faça como eu, acrescentando o quiabo ao frango já refogado e quase pronto. Para mim, o importante é que ambos cozinhem juntos e um empreste o sabor ao outro. Acrescentar tomate, molho de tomate, cebola, salsa, cebolinha ou qualquer outro tempero fica a gosto do cozinheiro e de quem irá comer.
Gosto muito de comer e servir com arroz branco e angu. Uma coisa fundamental para mim, é o fato de tirar as panelas do fogo e levar para mesa e servir imediatamente. Detesto comida fria.
Algumas observações:
– Lave o quiabo bem lavado e seque antes de cortar. Há quem diga que lavando o quiabo, vai produzir mais baba. Não é verdade;
– Saiba escolher o quiabo. Não há necessidade de ficar quebrando a ponta para ver se está macio;
– Se gosta mesmo de quiabo, acrescente muito quiabo na panela. Eu gosto mesmo é de “QUIABO COM FRANGO”.
Enfim, sente-se à mesa sozinho, ou bem acompanhado e se regale com essa iguaria.
Minas Gerais tem muitos pratos maravilhosos, a culinária mineira é uma das mais ricas provando que o estado não é só um berço das artes, mas é um dos melhores estados do país e onde a cultura fervilha.