NOITE FRIA – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

NOITE FRIA

A noite avança escura e fria sem clemência
E o coração do insone bate solitário
Revirando no leito, perdendo a paciência,
Não haveria dor, fosse menos otário.

A solidão que oprime o peito é reincidência
Porque amou tanto, nunca esteve solitário,
Mas nunca teve amor, apenas indulgência
Quem precisava dele usou de locatário.

E hoje na noite tão fria, sozinho triste
Pensa que o amor recíproco jamais existe
Por isso mesmo sofre, chora de aflição.

Não tem nenhum caminho que lhe traga paz,
Não, nenhuma razão encontra esse rapaz,
Prefere se esconder, calar seu coração.

            

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Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

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