NO FINAL DA PANDEMIA – Pão de Canela e Prosa
Pão de Canela e Prosa

NO FINAL DA PANDEMIA

A noite avança e a inquietude continua.
Não sei o que nos esperará
Quando o sol nascer
E o balanço das mortes noturnas
For relatado nos jornais.
Não sei o que esperar!
Estamos em guerra franca
Contra o inimigo mais traidor:
– Invisível, forte, avassalador.
O que fazer nesse momento?
Como fazer a população entender
Que o maior mal,
Que a pior ação,
É levar para casa a semente,
Levar nas roupas,
Nas mãos,
Nos calçados,
Nas nossas vias aéreas,
O vírus mortal
Que assola o mundo.
Devemos todos entender
Que se não morrermos,
Podemos matar nossos queridos…
As sequelas são tantas!
Enquanto não houver vacina,
Tem que haver máscara,
Tem que haver álcool,
Tem que haver distanciamento.
O abraço que eu tanto quero
Vai ter que esperar.
Eu estou fazendo o que posso
Para abraçar você!
Espero que você esteja vivo
No final da Pandemia!

Sobre o autor Ver todas as postagens

Artur Laizo Escritor

Artur Laizo nasceu em 1960, em Conselheiro Lafaiete – MG, vive em Juiz de Fora há quatro décadas, onde também é médico cirurgião e professor. É membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora - LEIAJF.

2 comentáriosDeixe um comentário

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *