Passou o tempo…
Quanto tempo…
E eu te vi!
O olhar perdido na distância,
Não me viu do lado.
O nariz, meu Deus!
Não sentiu sequer meu cheiro.
O corpo mavioso, que saudade,
Não tocou o meu ao passar…
Estás diferente!
Não és mais o que foste,
Ou não foste e não és o que eu sonhei.
Te vi!
Arrepiaram-se-me os pelos,
Os poros gritaram teu nome,
O sexo disse: – Oi!
E nada dissestes e nada e nada,
Como sempre fora,
Como sempre será.
Mas tinhas de ver-me,
Tinhas de ter-me,
Tinhas de ser diferente…
Só por que eu o quisera?
Tinhas? Tinha eu?
Sei lá!
Ainda te amo?!